Segundo Andrey de Oliveira Pontes, a escolha entre renda fixa e renda variável costuma ser uma das primeiras dúvidas de quem começa a investir. Logo no início, é natural que esse contraste desperte curiosidade e também insegurança, já que cada modalidade apresenta características próprias e exige níveis diferentes de tolerância ao risco. Compreender essa diferença desde cedo facilita decisões e evita que iniciantes sigam caminhos baseados apenas em opiniões externas ou modismos do mercado.
Entender o funcionamento das duas categorias ajuda o investidor a construir uma estratégia mais clara. A renda fixa oferece previsibilidade, enquanto a renda variável traz potencial de valorização superior no longo prazo. De acordo com Andrey de Oliveira Pontes, o ideal não é escolher um lado, mas entender qual deles faz sentido para o momento, para os objetivos e para o perfil de cada pessoa. Esse equilíbrio permite que o iniciante avance com mais confiança e menos ansiedade.
Como funciona a renda fixa e por que ela atrai iniciantes
A renda fixa e renda variável apresentam comportamentos distintos ao longo do tempo. No caso da renda fixa, o investidor sabe previamente as regras do investimento. Ela oferece mais estabilidade e costuma ser o primeiro passo de quem está começando. Títulos públicos, CDBs e outros produtos seguem uma lógica simples e proporcionam previsibilidade de rendimento. Conforme destaca Andrey de Oliveira Pontes, essa previsibilidade é especialmente valiosa para quem ainda está construindo disciplina financeira ou formando a reserva de emergência.

Além disso, a renda fixa ajuda o iniciante a desenvolver confiança. Ela reduz a sensação de incerteza e evita que oscilações diárias provoquem medo ou decisões impulsivas. Por isso, muitos especialistas recomendam iniciar pela renda fixa antes de migrar para modalidades com maior risco. A estabilidade funciona como base para que o investidor compreenda os próprios limites e fortaleça sua relação com o mercado financeiro.
O papel da renda variável no crescimento de longo prazo
Por outro lado, a renda fixa e renda variável se complementam porque a renda variável oferece um potencial de valorização mais expressivo ao longo dos anos. Ações, fundos imobiliários e ETFs oscilam diariamente, mas apresentam crescimento significativo quando analisados no longo prazo. Conforme indica Andrey de Oliveira Pontes, essa oscilação não deve ser vista como ameaça, mas como característica natural do mercado.
A renda variável exige paciência e visão de futuro. Ela funciona melhor para objetivos distantes e para investidores que aceitaram a ideia de que o preço de um ativo pode subir ou cair ao longo do caminho. Por isso, é importante que iniciantes reconheçam seu perfil de risco antes de entrar nesse universo. A renda variável não é adequada para quem precisa do dinheiro no curto prazo. No entanto, para quem busca construir patrimônio, ela se torna fundamental.
Como decidir entre renda fixa e renda variável
A decisão entre renda fixa e renda variável depende do momento de vida, dos objetivos e do comportamento emocional do investidor. Iniciantes costumam se beneficiar de uma estratégia que combina as duas modalidades. A renda fixa oferece segurança e previsibilidade. A renda variável amplia o potencial de crescimento futuro. Assim, o investidor equilibra proteção e oportunidade, criando uma base sólida para evoluir com mais tranquilidade.
Outro ponto importante é que não existe escolha definitiva. O investidor pode ajustar sua carteira com o tempo, ampliar gradualmente a exposição à renda variável e buscar retornos maiores conforme desenvolve maturidade emocional. Essa evolução acontece de forma natural quando existe clareza sobre os objetivos e entendimento das características de cada tipo de investimento. Assim como frisa Andrey de Oliveira Pontes, essa combinação ajuda o iniciante a evitar erros motivados pelo medo ou pela pressa.
Equilíbrio e clareza fazem a diferença
A discussão entre renda fixa e renda variável não deve ser vista como confronto, e sim como complemento. Ambas as modalidades desempenham papéis importantes na estratégia de qualquer investidor. Para quem está começando, a renda fixa oferece conforto e segurança. A renda variável trabalha para o crescimento de longo prazo. Quando combinadas de forma inteligente, criam uma carteira equilibrada, coerente e alinhada aos objetivos pessoais.
Conforme aponta Andrey de Oliveira Pontes, o ponto central é compreender cada etapa do processo e evitar decisões precipitadas. Com conhecimento básico, visão de longo prazo e disciplina, o investidor iniciante constrói um caminho sólido e reduz incertezas. O equilíbrio entre as modalidades fortalece a estratégia, melhora a confiança e transforma o ato de investir em uma prática mais consciente e sustentável ao longo da vida.
Autor: Callister Jozeiros
