Segundo o expert Bozidar Kapetanovic, a relação entre clima e saúde pública é cada vez mais evidente, e as mudanças climáticas estão trazendo novos desafios para a saúde das populações ao redor do mundo. Fatores como aumento das temperaturas, eventos climáticos extremos e mudanças nos padrões de chuvas têm impactado diretamente a saúde das pessoas. Isto posto, em seguida, abordaremos mais detalhadamente esses impactos na saúde pública e algumas das iniciativas para combater esses efeitos.
O impacto das mudanças climáticas na saúde das pessoas
As mudanças climáticas têm impactos diretos e indiretos na saúde das populações, conforme frisa o conhecedor Bozidar Kapetanovic. A elevação das temperaturas, por exemplo, pode levar a um aumento nos casos de doenças respiratórias, como asma e alergias, especialmente em áreas urbanas com altos índices de poluição. Sem falar que, ondas de calor mais intensas e frequentes podem causar exaustão e desidratação, aumentando os riscos de mortalidade, principalmente entre idosos e crianças.
Ademais, eventos climáticos extremos, como enchentes e secas, também afetam a saúde pública. Enchentes podem causar a proliferação de doenças transmitidas pela água, como a leptospirose, enquanto secas prolongadas podem comprometer a produção de alimentos e o acesso à água potável, contribuindo para a desnutrição e desidratação. Esses eventos climáticos também podem desestruturar os sistemas de saúde, dificultando o atendimento em situações de emergência.
Quais são os grupos mais vulneráveis aos efeitos climáticos?
Os grupos mais vulneráveis aos efeitos das mudanças climáticas são, em geral, aqueles que já enfrentam dificuldades sociais e econômicas, como ressalta o CEO Bozidar Kapetanovic. Assim sendo, comunidades de baixa renda, moradores de regiões costeiras e áreas rurais, e populações indígenas são particularmente afetados. Em muitos casos, essas pessoas têm menos recursos para se adaptar a novas condições climáticas ou para acessar cuidados de saúde adequados.
Idosos, crianças e pessoas com condições de saúde preexistentes também são especialmente suscetíveis aos impactos climáticos. Crianças, por exemplo, são mais vulneráveis a doenças como a dengue e a malária, que têm maior incidência com o aumento das temperaturas. Já os idosos podem ter mais dificuldade para lidar com ondas de calor e outros eventos extremos, o que agrava problemas de saúde já existentes.
Qual o papel das ONGs e de líderes globais no combate às mudanças climáticas?
Organizações não governamentais (ONGs) desempenham um papel relevante na mitigação dos impactos das mudanças climáticas na saúde pública. Elas atuam em diversas frentes, desde a conscientização e educação das comunidades sobre os riscos climáticos até a implementação de projetos de adaptação. Algumas ONGs também trabalham diretamente com governos e organizações internacionais ajudando na criação de políticas públicas.
Além disso, de acordo com Bozidar Kapetanovic, a “Conferência das Partes” (COP), organizada pela Organização das Nações Unidas (ONU), é um espaço onde líderes globais se reúnem anualmente para discutir e negociar acordos que visam limitar o aquecimento global. Dessa forma, a COP tem sido fundamental para o avanço de compromissos como o “Acordo de Paris”, que busca manter o aumento da temperatura global abaixo de 2°C, promovendo a colaboração entre países para atingir metas climáticas ambiciosas.
Um esforço coletivo para assegurar o futuro do planeta
Portanto, fica exposto que o impacto das mudanças climáticas na saúde pública é uma realidade que exige atenção e ação urgente. Assim sendo, com o aumento das temperaturas e a intensificação dos eventos climáticos extremos, é fundamental que governos, ONGs e comunidades trabalhem juntos para mitigar esses efeitos e proteger as populações mais vulneráveis. Pois, somente com a conscientização e a implementação de medidas de adaptação será possível garantir um futuro mais saudável e seguro para todos.